sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Dica de leitura - Dayane Moreira Pires - 6º ano A


CIVILIZAÇÕES ANTIGAS: Os Hebreus 

Fonte: (http://www.vestibular1.com.br/revisoes/historia/os_hebreus.htm)


1 INTRODUÇÃO
A civilização hebraica é proveniente da Palestina, região localizada entre o deserto da Arábia, Síria e Líbano. Próxima ao mar Mediterrâneo e cortado pelo rio Jordão, a Palestina ficou conhecida como um dos principais entrepostos comerciais do mundo antigo. Sendo uma região habitada por diferentes povos, a Palestina é o grande palco da histórica rixa entre árabes e palestinos. Os hebreus organizaram sua população em diversos clãs patriarcais seminômades. Esses grupos familiares se dedicavam principalmente à criação de gado ao longo dos oásis espalhados no deserto da Arábia. A história dos hebreus se inicia a dois mil anos antes de Cristo e convive com outras grandes civilizações expansionistas do mesmo período. A história hebraica se nos concentra textos bíblicos do Antigo Testamento, que relatam o cotidiano, os hábitos e as crenças dos judeus Influenciados por um pensamento fortemente religioso, o povo hebreu fundou uma crença monoteísta focada na adoração do deus Iaweh.

Seguindo a liderança de homens designados por Iaweh, os hebreus se julgavam uma nação santificada que deveria manter e expandir a sua população. Por conta disso, as famílias eram bastante extensas e as mulheres tinham como função primordial tratar da criação de seus filhos. Os homens detinham papéis de liderança na administração das tribos e as mulheres eram preparadas para o casamento Seguindo padrões morais bastante rígidos, os hebreus evitavam o enlace sexual entre os mais jovens e condenavam a prática homossexual. Além disso, a virgindade também detinha um importante papel de destaque na reafirmação de um ideal de pureza da figura feminina. O casamento monogâmico era a peça fundamental de sua organização familiar. O homem só poderia desfrutar do corpo de outra mulher (concubina), quando a esposa não tinha condições de gerar filhos e sendo assim lhe dar herdeiros para a continuação de sua familia.

O escravismo era uma prática comum na sociedade hebraica. Parte da própria população poderia vir a ser escravizada por conta de algum tipo de acordo ou punição religiosa. Os demais escravos eram provenientes das conquistas militares. A condição dos escravos era bastante relativa, sendo que os princípios da lei religiosa permitiam que os mesmos pudessem se casar; converterem-se à fé judaica; ou estabelecer algum tipo de propriedade.

A primeira fase da história política dos hebreus ficou conhecida como Período dos Patriarcas. Nessa época, a população hebraica esteve subordinada à liderança de um membro das tribos que concentrava em suas mãos funções jurídicas, militares e religiosas. A economia era sustentada por meio das atividades pastoris que se desenvolviam por meio de constantes deslocamentos populacionais às regiões férteis da Palestina.

2 DESENVOLVIMENTO
CIVILIZAÇÃO DOS HEBREUS - 3000 a.C. a 2000 a.C.
A civilização hebraica desenvolveu-se na antiga Palestina, correspondendo a uma região cercada pela Síria, pela Fenícia e pelos desertos da Arábia. Seu território era cortado pelo rio Jordão, cujo vale constituía área mais fértil e favorável à prática agrícola e à sedentarização de sua população. O restante da Palestina, ao contrário, era formado por colinas e montanhas, de solo pobre e seco, e ocupado por grupos nômades dedicados ao pastoreio.

As tribos hebraicas chegaram à Palestina antes de 2000 a.C., conhecida há muito tempo como terra de Canaã devido aos seus primeiros habitantes, os cananeus. Tanto estes como os hebreus eram de origem semita, denominação moderna dos descendentes de Sem, mencionado no Antigo Testamento como o filho primogênito de Noé, e tido como o remoto antepassado dos hebreus (hebreu também significa "povo do outro lado").

A principal fonte da história hebraica é a Bíblia, pois em sua primeira parte, o Antigo Testamento, é apresentado não apenas elementos morais e jurídicos dos hebreus, como também seus valores religiosos e narrativos históricas, muitas delas confirmadas pelas pesquisas arqueológicas. Essa simbiose entre seu desenvolvimento histórico e religioso explica por que seus principais personagens e feitos estão sempre envoltos pelo sagrado e sobrenatural. As tribos semitas, no início da história hebraica, distribuíam-se entre a Síria oriental e a Mesopotâmia, empreendendo inúmeras guerras pela conquista territorial e para obtenção de escravos e mulheres. Quando um desses grupos semitas, os hebreus chegaram à Palestina, teve início a disputa pelo domínio da região, originando prolongados conflitos contra os cananeus e os filisteus, dos quais os hebreus saíram vitoriosos.

Os hebreus, estabelecidos na Palestina, organizaram-se em grupos familiares patriarcais, seminômades, iniciando o desenvolvimento das atividades agrícolas e pastoris. O primeiro grande líder hebreu, segundo o Antigo Testamento, foi Abraão (2166 a.C.), mesopotâmico originário da cidade de Ur, na Caldéia considerada o primeiro patriarca hebreu. Dirigindo-se à Palestina, Abraão anunciava uma nova cultura religiosa, monoteísta, que mais tarde cimentaria a unidade dos hebreus; estes acreditavam que Abraão recebera de Jeová ( lavé, deus dos hebreus), a promessa de uma terra para eles e seus descendentes, onde haveria de correr "leite e mel".Na narração bíblica, depois de Abraão, as tribos hebraicas foram lideradas pelos patriarcas Isaac e Jacó (ou Israel), sendo que este último deixou doze descendentes que deram origem às doze tribos de Israel.

A seguir, devido aos diversos conflitos contra vizinhos e às dificuldades econômicas, muitos hebreus acabaram abandonando a Palestina, dirigindo-se para o Egito, onde permaneceram por mais de quatrocentos anos. Ao que parece, o faraó franqueava às tribos hebraicas as regiões próximas ao delta do Nilo, ricas para as pastagens, buscando obter produção agrícola e criar uma barreira defensiva contra as tribos beduínas próximas.


O Egito e o Êxodo
O Egito oferecia melhores condições de sobrevivência que a Palestina. Para lá rumou Jacó (Israel), com parte da população dos hebreus. No Egito, os hebreus permaneceram longos anos, trabalhando para o faraó. Não era escravos, pois podiam viver juntos, criar seus filhos e preservar sua língua e seus costumes. Além disso, alguns ocupavam importantes posições no governo.

A permanência dos hebreus no Egito coincidiu com o período de invasão dos Hicsos. Após a expulsão destes sob a liderança de Moisés, os hebreus iniciaram a sua "retirada" em direção à palestina (1270 a 1220 a.C.) Esse foi o lendário Êxodo. A partir daí, guiados pelas iluminações e visões de Moisés, os hebreus passaram a adorar um só deus, Jeová (ou Iavé), dando os primeiros passos em direção ao monoteísmo.

Organização Social
Após a morte de Moisés, os hebreus chegaram à palestina e, sob a liderança de Josué, conquistaram parte de Canaã. Nessa época, o povo hebreu estava dividido em 12 tribos ("os doze filhos de Israel"). Viviam em clãs compostos pelos patriarcas, seus filhos, mulheres e trabalhadores não livres. O poder e o prestígio desses clãs eram personificados pelo patriarca, e os laços entre esses clãs eram muito frágeis.

Essa divisão em tribos dificultava a melhor condução das lutas contra os antigos habitantes da região, que resistiam à penetração dos israelitas. Com a invasão dos filisteus, a situação tornou-se ainda mais difícil.

Política
Surgiram então, chefes de sensíveis qualidades militares que ficaram conhecidos como juízes: Otoniel,Débora,Gedeão,Sansão e Samuel. Esses juizes, além de combater os filisteus, tiveram que lutar contra os amoritas, povos que se estabeleceram na Transjordânia.
O governo dos juízes evoluiu e impulsionou os hebreus a se organizarem num sistema de governo monárquico.

Os Reis Hebreus
Samuel centralizou politicamente esse povo já unificado religiosamente pelo monoteísmo. Saul (a partir de 1010 a.C.) foi o primeiro rei de Israel.

Como a unção de Davi (1006 a 966 a.C.) como rei dos hebreus, iniciou-se uma fase marcada pelo expansionismo militar e pela prosperidade, Durante esse reinado, foi escolhida Jerusalém para capital do Estado, o que simbolizou a unificação das tribos localizadas no norte e no sul da palestina.

Salomão (906 a 926 a.C.), filho de Davi, desenvolveu o comércio, aumentado a influência do reinado sem recorrer à guerra. Construiu o templo de Iavé (Jeová). No entanto, o fausto e a riqueza que marcaram seu governo exigiam o constante aumento de impostos, que empobreciam mais e mais o trabalhador, criando um clima de insatisfação no povo hebreu.

O Cisma Político-Religioso
Os Reinos de Israel e Judá
Com a morte de Salomão, houve a divisão religiosa e política das tribos e o fim da monarquia unificada. Ao norte foi formado o reino de Israel, composto de 10 tribos que, após disputas internas, chegaram a um acordo em 878 a.C., com a escolha de Omri para rei. Apesar de a veneração a Iavé persistir, foi introduzido o culto a vários deuses.

O culto e o fausto da corte pesavam sobre os camponeses, que pagavam impostos sempre maiores. Nesse momento. O movimento profético ganhou força. O profeta Elias, por exemplo, defendia as aspirações do campesinato pobre e liderava a oposição à dinastia dos omridas.

Em 842 a.C., Jehu, com o apoio da população oprimida, deu um golpe de Estado e foi ungido rei por Elias. Após um período de confusão, foi novamente restabelecida a ordem, mas em 723-722 a.C. o rei assírio Sargão II invadiu Israel e destruiu a capital Samaria. Concretizavam-se assim as profecias de Amós: Israel seria destruída por um invasor. Israel tornou-se província assíria e grande parte de seus habitantes foi transportada para a Mesopotâmia.

O reino de Judá, composto de duas tribos e com capital em Jerusalém, permaneceu fiel ao monoteísmo. Em meados do século VII a.C., o rei Ezequias (725 a 697 a.C.) aliou-se ao Egito tentando evitar a invasão assíria; mesmo assim, grande parte do território de Judá foi tomada pelos assírios.
Josias (639 a 609 a.C.) conseguiu recuperar parte da independência do reino de Judá. Mas essa região passou então a ser uma área de disputa entre o império babilônico e o egípcio. Nabucodonosor II, rei da babilônia, invadiu o reino de Judá e destruiu Jerusalém e o templo, transferindo o rei e os mais ilustres habitantes da regiãopara a Babilônia. Este episódio é chamado de cativeiro babilônico pela Bíblia, pois ali os hebreus permaneceram durante cerca de 50 anos.

Decadência e dispersão
Quando o Império babilônico foi vencido por Ciro, rei dos persas, os hebreus foram libertados e voltaram à região da antiga Jerusalém. Ali ergueram novamente o templo. Paulatinamente, foram eliminadas as diferenciações entre os filhos de Israel e os de Juda, que ficaram genericamente conhecidos como judeus.

A partir de então os judeus foram dominados por vários povos em expansão. Mas o domínio efetivo da região deu-se em 63 a.C., quando a Palestina foi incorporada a uma potência que dominava quase todo o mundo da época: o império romano. De início, não houve interferência nas crenças religiosas dos judeus. Mas no ano 70 da nossa era, com a divinização do imperador romano e a recusa dos judeus em reconhecê-lo como tal, foi ordenada a destruição de Jerusalém. Seu povo dispersou-se pelo mundo. A esse fenômeno deu-se o nome de Diáspora.

Religião e Cultura
A história do povo hebreu não pode ser dissociada da história de sua religião. Há uma ligação tão íntima que se torna difícil falar separadamente de uma delas.

Nem sempre os hebreus foram monoteístas. No início de sua história, Iavé (Jeová) era um deus entre muitos. Mas, com o desenvolvimento histórico, Iavé foi-se sobrepondo às outras deidades. Os hebreus foram um dos primeiros povos a sistematizar o monoteísmo.

Iavé exigia homenagens e oferendas exclusivas em sua honra, em troca, seriam o Todo-Poderoso protetor do povo hebreu.

A primeira codificação do iaveísmo foi feita por Moisés (Decálogo ou Dez mandamentos). Os profetas desempenharam importante papel na religião judaica: reformadores religiosos, pobres, mantiveram o povo de Israel fiel ao culto de Jeová. Os profetas mais importantes foram Elias, Oséias e Amós, no reino de Israel; Isaías e jeremias, no reino de Judá.

Depois dos séculos III e II a.C. começou a expectativa da vinda de um profeta do mesmo porte de Moisés. Ele deveria ser um ungido e tornar-se o Messias, isto é, aquele em que o povo acreditava que o salvaria. Estava nascendo o messianismo, que resultou no cristianismo, uma vertente do judaísmo, que se espalhou por grande parte do globo terrestre.

A produção cultural hebraica está ligada com sua vida religiosa. Salomão escreveu mais de 3000 provérbios, mais de um milhar de cânticos e emitiu opiniões sobre Botânicas e Zoologia. O legado cultural hebreu foi importante para a formação de vários traços da cultura ocidental.

3 CONCLUSÃO
Hebreus é a designação primitiva dos descendentes de Abrão, os quais por sua vez, provinham do patriarca Heber.

A história do povo hebreu é marcada pelas diversas vezes em que foi disperso, em que ficou sem território, em que foi separado mas manteve sua unidade em torno da religião

A palavra êxodo significa saída ou emigração em massa de um povo ou parte dele. O Êxodo dos hebreus se refere à saída do Egito sob o comando de Moisés.

Cisma quer dizer separação ou divisão. O Cisma dos hebreus se refere à divisão da Palestina entre as 12 tribos após a morte do rei Salomão.

A palavra diáspora significa dispersão de um povo. A Diáspora dos hebreus se refere à dispersão dos hebreus pelas províncias romanas.

O Cativeiro da Babilônia é a expressão usada para se referir ao episódio em que os judeus foram levados para a Mesopotâmia, por ordem de Nabucodonossor e lá ficaram por 50 anos.

A primeira diáspora do povo hebreu pode ser anotada quando Sargão II, usando da política que era comum aos assírios, espalhar os povos conquistados, obrigou os hebreus a se mudarem após conquistar o reino de Israel.

Depois, com Nabucodonosor veio o Cativeiro da Babilônia, quando Jerusalém e o Templo são destruídos.

Em 70 AD. os exércitos romanos de Tito destruíram o Templo Jerusalém e os judeus foram dispersados, se espalharam pela Europa e chegaram à América.

Povo que não somente obteve contribuição na religião, mas, também na economia, organização social, política e nas artes com a literatura onde compreendia lendas, tradições, historia e poesia.

TEXTO COMPLEMENTAR: A ARCA DA ALIANÇA
A Arca da Aliança ou Arca do Pacto, é descrita pela Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez Mandamentos teriam sido guardadas, e o veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido, os judeus. A Arca é a primeira construção mencionada no livro Êxodo. Sua construção foi orientada por Moisés, que por sua vez recebera instruções divinas segue relatos como podemos observar neste texto

“Farão uma Arca de madeira de acácia; seu comprimento será de 2 côvados e meio (111 cm) e um côvado e meio de largura (66,6 cm) e sua altura 1 côvado e meio (66,6 cm). Tu a recobrirás de ouro puro por dentro, e o farás por fora, em vota dela uma bordadura de ouro. Fundirás para a arca quatro argolas de ouro, que porás nos seus quatro pés, duas de um lado e duas do outro. Farás 2 varais de madeira de acácia, revestidos de ouro, que passarás nas argolas fixadas dos lados da arca para se poder transportá-la. Uma vez passados os varais nas argolas, delas não serão mais removidos. Porás na arca o testemunho que eu te der. Farás também uma tampa de ouro puro, cujo comprimento será de dois côvados e meio e a largura de um côvado e meio. Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e o outro de outro, fixado de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa.

Terão estes querubins as asas estendidas para o alto e protegerão com elas a tampa, sobre o qual terão a face inclinada. Colocarás a tampa sobre a arca e porás dentro da arca o testemunho que eu te der. Ali virei ter contigo. E é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança, que te darei todas as minhas ordens para os israelitas." (Êxodo cap. 25 versículo 10-22) Segundo o relato do verso 22 de Êxodo, Deus se fazia presente no propiciatório ( parte superior da tampa) no meio dos dois querubins em uma presença misteriosa que os judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus, Dentro da Arca estavam os três objetos que eram testemunhos da relação de Deus com seu povo: as tábuas com os Dez Mandamentos, símbolos da Direção Permanente de Deus, um pote de Maná (alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus aos hebreus), que era uma metáfora do Alimento Permanente paro sustento vindo do deserto e o cajado de Arão que floresceu, como prova de sua indicação como Sumo-Sacerdote e sinal de seu Apoio Permanente.

A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo e ficaria repousada sobre um altar também de madeira recoberto de ouro, com uma coroa de ouro ao seu redor. Como os hebreus ainda vagavam pelo deserto no momento da construção da arca, esta precisava por isto a previsão dos varais Somente os sacerdotes levitas poderiam transportá-la ou tocá-la. Apenas o Sumo-Sacerdote uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz de Shekinah se manifestava, entrava no santíssimo do templo. Estando ele em pecado morria instantaneamente

O desaparecimento da Arca da Aliança, segundo a narrativa bíblica se deu após várias pilhagens do Templo de Jerusalém (Templo de Salomão), quando o mesmo foi completamente destruído pelo Rei da Babilônia, Nabucodonosor II em 587 a.C. É possível que os soldados de Nabucodonosor II tenham retirado todos os objetos de valor, inclusive a Arca antes de atearem fogo ao Templo. Segundo alguns historiadores ela pode ter sido destruída para se obter ouro ou levada como troféu. A Babilônia também foi conquistada por vários povos como Persas, Macedônios e tantos outros povos e seus tesouros e possivelmente a arca podem ter tido incontáveis destinos.

Também é possível que a mesma tenha sido retirada do Templo antes e ter sido escondida em lugar seguro, tendo em vista sua importância para o povo de Israel Para católicos e judeus que se utilizam da Septuaginta, Escrituras Sagradas na versão grega, o desaparecimento da Arca é narrado no livro de II Macabeus. Nessa situação o profeta Jeremias haveria mandado que levassem a Arca até o Monte Nebo em Canaã para ali a esconder em uma caverna. Onde mandou guardar a Arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes. Depois de guardados “Este lugar (disse Jeremias) ficará desconhecido, até que Deus reúna seu povo e o use com ele de misericórdia. Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu a Moisés e quando Salomão rezou para que o templo recebesse uma consagração magnífica”.
(II Mac, Bíblia Ave-Maria) Muitos etíopes acreditam que a Arca esteja na cidade de Aksum ao norte do país, e alguns estudiosos acreditam ser verossímil. Os padres de Aksum acreditam que a relíquia esteja guardada em uma capela ao lado da igreja de Santa Maria do Zion, nesta cidade, oculta dos olhos profanos, sendo que somente um sacerdote- Guardião da Arca tem acesso ao local.

A hipótese da arca estar na Etiópia tem origem no texto de Kebra Negast ou Livro da Glória do Reis, que trata das dinastias do reis etíopes nos tempos remotos, antes de Cristo. Nestas crônicas consta que todos os reis etíopes antigos e até os tempos contemporâneos foram descendentes do judeu e bíblico Salomão, segundo as crônicas, a Rainha de Sabá (Makeda) teria tido um filho com Salomão, Menelik I, e que Salomão teria confiado a ele a Arca e a guardado na cidade de Akusm, então capital da Etiópia, A Arca da Aliança tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade e continuará, pois é o objeto, que em lenda ou história, mais se aproximou do criador Wellington Oliveira, M.M.
ARLS Igualdade 119, Grande Oriente Paulista (GOP), Brasil.



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